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O Circuito Urbano, organizado pelo ONU Habitat no Brasil, seleciona eventos para debater sobre Urbanismo. Participamos em 2023 com o projeto Conexão 0.95 onde propomos um evento híbrido para debater sobre Cidade e infância: planejamento urbano inclusivo. A moderação foi da Prof. Arq. Raquel Daroda que conduziu a conversa juntamente com os alunos extensionistas e membros do Comitê de Política para a Primeira Infância da Prefeitura Municipal de Canoas. O debate apresentou o trabalho desenvolvido pelo  Projeto de Extensão Universitária na UniRitter Campus Canoas e o trabalho desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Canoas em parceria com a Urban95. O evento foi transmitido ao vivo pelo canal do Circuito Urbano no YouTube.

Circuito Urbano 2023

Realizamos uma oficina de cartografia afetiva com os alunos da EMEF Santos Dumont em Canoas trabalhando sobre educação urbana com os alunos do 6 ano. O objetivo foi levar a discussão urbanística para as escolas, pois entendemos que este é um caminho para colaborarmos com a construção de cidades melhores no futuro. As crianças produziram um mapa afetivo do percurso casa-escola, realizado diariamente, resgatando memórias afetivas e compreendendo a cidade sob diferentes olhares e caractrerísticas. O mapa foi o instrumento escolhido para abordar diferentes questões urbanas, atrés avda cartografia afetiva buscamos a expressão dos diversos cotidianos e nos aproximams dos problemas do mundo em que vivem.

Oficina: Cartografia Afetiva

Com o apoio do Escritório de Projetos/Epro da Prefeitura Municipal de Canoas e sob coordenação da Prof. Arq. Raquel Daroda, os alunos extensionistas desenvolveram pesquisa e ações junto às crianças da EMEI Anísio Teixeira no bairro Guajuviras em Canoas para que o terreno vazio ao lado da escola fosse pensado e projetado para ser uma praça naturalizada para a primeira infância. As crianças construiram uma maquete, uma história coletiva e desenhos na etapa de pesquisa qualitativa. Os cuidadores também foram entrevistados e responderam ao questionário Quali-Urb, método para monitoramento da qualidade do ambiente urbano percebido em rotas escolares, contribuindo para a etapa quantitativa da pesquisa. 

Oficina: O que eu vejo na minha cidade?

Conexão 0.95

95cm - essa é a altura média de uma criança de 3 anos. O que você mudaria na sua cidade sob a perspectiva de 95cm?

O projeto Conexão 0.95 se propõe a não somente convidar, mas a estimular, engajar e trabalhar ferramentas que encorajem os alunos ao pensamento crítico e a soluções que considerem a primeira infância no planejamento das cidades.

Dentro da Extensão Universitária da UniRitter Campus Canoas, desenvolvemos pesquisas e propostas para repensar e testar espaços públicos, convidando Prefeituras e governantes a repensarem políticas públicas e torná-las mais inclusivas. Melhorar e ativar espaços públicos livres construindo um olhar afetivo para a primeira infância - esse é o nosso objetivo juntamente com nossos parceiros e apoiadores.

Entendemos que uma cidade boa para as crianças é uma cidade boa para todo mundo.

Nossos objetivos

  • Pensar espaços públicos e soluções que sejam capazes de incluir  as crianças e desenvolver o sentido de pertencimento.

  • Pensar espaços públicos e soluções que sejam capazes de dar autonomia para as crianças se desenvolverem e exercerem a sua cidadania, podendo explorar, descobrir, cuidar e atuar no espaço urbano em que vivem.

  • Levar ações participativas até as escolas de educação infantil; ações capazes de dar espaço para as crianças construírem, da sua forma e com o seu olhar, caminhos para pensarmos uma cidade melhor.

  • Desenvolver atividades de educação urbanística que ensinem as crianças sobre o cuidado e a construção coletiva das cidades. Que empodere as crianças para que sejam capazes de no futuro cocriar novas possibilidades de experiências e cuidados com a cidade.

  • Desenvolver atividades que permitam que as crianças repensem o mundo e as cidades e a partir dessa releitura expressem seus sonhos e utopias para cocriarem um futuro melhor.

  • Proporcionar espaços na cidade que estejam abertos ao sonhar, que acolham e convidem as crianças a exercerem a Infância, com autonomia e imaginação.

  • Pensar e propor espaços na cidade que sejam inclusivos e desenvolvam a resiliência e a empatia, através da interação, diversão e do contato com o outro.

  • Propor espaços públicos interativos e praças naturalizadas para a infância.

Por que é importante considerar a primeira infância no planejamento das cidades?

Entendemos que a cidade ocupa o lugar da experimentação. É vivendo a cidade hoje que as crianças experimentam o futuro, exercem a cidadania, aprendem sobre resiliência, diferenças, empatia. Não há cidade sem a participação ativa de quem a vive – como as crianças participam das cidades hoje?

Cidades pensadas para a infância oferecem experiências positivas, contribuem para o desenvolvimento de habilidades importantes para o futuro e possibilitam a interação, troca e aprendizagens. Espaços ativos permitem que as crianças cocriem a cidade que elas mesmas irão viver no futuro.

O primeiro espaço que as crianças pequenas encontram fora de casa é a RUA. Como seriam as nossas ruas se fossem pensadas incluindo a perspectiva da infância?  

As crianças estão cada dia mais restritas a ambientes fechados e brincando menos ao ar livre. Quais estratégias podem promover o contato cotidiano entre as crianças e os espaços abertos, mesmo em grandes cidades?

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